Agora pode ser feito agendamento para legalizar em SP

do site do Consulado...:“Para a legalização de documentos úteis para o reconhecimento da cidadania italiana, por favor envie um email para stage2.sanpaolo@esteri.it indicando o nome completo da pessoa que pretende aplicar para o reconhecimento (o candidato deve, então, apresentar os documentos pessoalmente ), juntamente com o endereço de e-mail da pessoa em causa. O endereço de e-mail do requerente servirá para novas comunicações futuras, e-mail todas as alterações serão comunicadas

http://www.conssanpaolo.esteri.it/Consolato_SanPaolo/Templates/Pagina_Intermedia.aspx?NRMODE=Published&NRNODEGUID={1CB7E078-1EF6-4E77-9AAB-B233FC3347DA}&NRORIGINALURL=%2fConsolato_SanPaolo%2fMenu%2fIn_linea_con_utente%2fPrenota_appuntamento2%2f&NRCACHEHINT=NoModifyGuest


Para mais informaçoes: www.cidadaniaitalianaassistencia.com

Enfileirados ítalo-brasileiros

Enfileirados ítalo-brasileiros

Lamentável declaração sobre os enfileirados ítalo-brasileiros que aguardam pacientemente, anos a fio, para terem seus direitos constitucionais italianos respeitados e reconhecidos. As declarações mostram o total desconhecimento sobre as condições da imigração italiana para o Brasil.

Naquela época os imigrantes não vieram para o Brasil para fazer turismo, vieram porque passavam fome em seu país de origem. Abandonaram tudo que tinham para enfrentarem terras desconhecidas, trouxeram na bagagem apenas a coragem e a vontade de vencer ou pelo menos de não morrer e nem deixar morrerem aqueles que amavam.

Infelizmente os imigrantes não cruzaram o Atlântico em poucas horas em aviões, confortavelmente sentados em primeira classe, saboreando um vinho, comendo uma massa. Cruzaram o Atlântico em 30 dias, num porão sujo de 3ª classe, amontoados como animais. Alguns nem conseguiram chegar “A Mérica”, morreram pelo caminho e estão enterrados no fundo do Oceano sem que os seus tenham um local para chorar de saudades.

Os que aqui chegaram foram enviados para fazendas em locais distantes, sem saber onde estavam e muito menos onde havia um agente consular que os pudesse representar e para onde pudessem transferir seu AIRE ou registrar seus filhos, casamentos ou óbitos.

Trabalhavam de sol a sol, lutavam pela sobrevivência dos seus em um país desconhecido, sem entender o idioma, apenas trabalhavam!

Não é culpa deles, como querem fazer pensar algumas pessoas, se hoje existem milhares de ítalo-descendente que esperam o reconhecimento e cumprimento de seus direitos, é culpa da ineficácia administrativa dos órgãos competentes, que sem conhecer a historia dos bravos imigrantes colocam a culpa de suas incapacidades naqueles que nem mais se encontram aqui para se defender.

E aviltante que alguns considerem os pobres imigrantes como culpados pelas filas de cidadania e legalizações e principalmente por suas incapacidades administrativas. (Fonte: jornal online oriundi).

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